Minha experiência com o parto: entre o sonho do normal e a realidade da cesárea
Participo de um grupo de mães no Facebook e, com certeza, um dos temas mais falados nesses espaços é o parto! Muitas defendem o parto normal, outras relatam que preferem a cesárea — e assim surgem inúmeros relatos, prós e contras de ambos os lados.
Eu queria muito o parto normal. Minha bebê encaixou no sexto mês e minha médica me passou inibina e repouso absoluto para segurar até a 36ª semana. Com 37 semanas, perdi o tampão mucoso, mas... nada de entrar em trabalho de parto.
Cheguei à 40ª semana com apenas 3 cm de dilatação e já estava há três semanas sem tampão. Então, decidimos internar e aplicar ocitocina para ver se as contrações começavam. Entrei no hospital pela manhã. Perto das 11h, a médica aplicou a ocitocina e me disse que, em meia hora, eu começaria a sentir contrações. Mas... passou 1 hora, nada. 2 horas, nada. Por volta das 14h, elas finalmente começaram.
A dor era realmente fora do comum. Minha mãe e minha cunhada faziam massagem nas costas, eu ficava sentada na bola de pilates, minha médica estourou a bolsa, tentamos de tudo. Mesmo assim, a dilatação não avançava. Por volta das 18h, eu ainda estava com apenas 4 cm.
Aplicaram anestesia para ver se isso ajudava, mas sem sucesso. Minha bebê já estava com a cabecinha afinada e subia entre as contrações. A médica e outro profissional avaliaram e, juntos, decidiram que o melhor seria fazer a cesárea. Eu já estava exausta. Às 19h, fui para a sala de cirurgia.
O anestesista foi muito atencioso e me acalmou. Ouvi o chorinho da minha filha pela primeira vez — um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Mas eu também estava com muito sono por causa da anestesia e me esforçava para me manter acordada. Quando levaram minha bebê para os primeiros cuidados, eu apaguei. Acordei mais tarde, na sala de recuperação, com meu marido e minha filha ao lado. Já eram 23h.
Passei três dias no hospital. A cinta foi essencial para mim: sem ela, sentia muito peso e tontura ao levantar. Amamentei, recebi ajuda da minha mãe e das enfermeiras, e voltamos para casa.
A segunda gravidez
Na minha segunda gravidez, eu ainda sonhava com o parto normal. Minha médica dizia que era possível, mesmo com o histórico anterior. Ela me dizia: “Vamos tentar desconsiderar o que aconteceu antes”.
Passei muito mal nas duas gravidezes. Vomitava todos os dias, do primeiro ao último mês — entre 7 e 9 vezes por dia. Com 39 semanas e
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